A Agência Internacional de Energia (IEA) destaca o papel crucial do hidrogênio e de seus derivados no processo de descarbonização, conforme destacado em seu relatório "Net Zero by 2050". Em termos simples, a realização dos objetivos ambientais propostos é inatingível sem a integração do hidrogênio em nosso cenário econômico. No Brasil, a administração atual reconhece o hidrogênio como imprescindível para a neoindustrialização do país. Vale ressaltar que, com mais de 83% de sua matriz elétrica proveniente de fontes renováveis, o Brasil destaca-se como uma das poucas nações preparadas para fornecer hidrogênio verde a um custo inferior a US$1 por quilo até 2030.
O Centro de Inovação em Novas Energias (CINE), desde sua criação em 2018, dedica-se a explorar o papel significativo desse combustível crucial. Avanços significativos já foram alcançados por meio do antigo programa de pesquisa Portadores Densos de Energia. Nos próximos cinco anos, o programa Hidrogênio Verde enfrentará desafios-chave na pesquisa do hidrogênio verde, abrangendo desde o desenvolvimento de novos catalisadores até o aprimoramento da eficiência dos eletrolisadores.
Para comemorar este marco, o CINE recentemente sediou uma discussão com três renomados especialistas no campo do hidrogênio. Este evento explorou tanto o cenário atual quanto as perspectivas futuras do hidrogênio sob as óticas acadêmica, empresarial, governamental e de comércio exterior. Fique atento para o debate completo, com as contribuições de Daniel G. Lopes (Hytron), Ansgar Pinkowski (Agência Neue Wege) e Rodrigo Vellardo Guimarães (Empresa de Pesquisa Energética), que está disponível em nosso canal no YouTube.
Profa Ana Flávia Nogueira
Diretora do CINE