Workshop da M2P reúne divisões do CINE para refletir sobre o futuro das atividades
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Nos dias 4, 5 e 8 de junho, a divisão de Metano a Produtos (M2P) do CINE realizou seu terceiro workshop, para integração da equipe e acompanhamento de resultados, bem como interação com as demais divisões do Centro. O evento foi realizado inteiramente online, devido às medidas de distanciamento físico. Nos dias 4 e 5, a programação foi voltada aos integrantes da própria M2P, para verificação do andamento dos projetos e compartilhamento de resultados. A programação do dia 8 foi aberta a todos os integrantes do CINE e, também, a outras pessoas interessadas.
Na abertura dos trabalhos no dia 8, o coordenador da M2P, Fabio Coral Fonseca, do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN), fez breve apresentação da Divisão e seus objetivos, registrando que está instalada no IPEN e na Universidade Federal do ABC (UFABC). Fonseca também apresentou os seis projetos e as parcerias internacionais estabelecidas, além de relatar como a trajetória desde a implantação do CINE permitiu, na M2P, o estabelecimento de bases sólidas para a realização do trabalho a partir de agora.
“Montamos o time e preparamos uma infraestrutura laboratorial de altíssimo nível, rara inclusive no contexto internacional. Estarmos fora do laboratório neste momento, por causa da pandemia, nos preocupa, mas a equipe está ativa e conectada, produtiva, inclusive pensando nos protocolos de segurança para o momento do retorno”, contou o pesquisador, aproveitando para agradecer o empenho do grupo.
Em seguida, em duas salas virtuais distintas – altas e baixas temperaturas –, os participantes puderam acompanhar a apresentação de 19 trabalhos desenvolvidos no âmbito da M2P, na forma de painéis. Logo depois, uma mesa reunindo o Comitê Executivo do Centro, composto pela direção do CINE e pelas coordenações das quatro divisões, debateu perspectivas futuras para o Centro e os impactos da Covid-19.
Inicialmente, falando da M2P, Fonseca reiterou o vínculo da Divisão com as atividades experimentais e, assim, o desafio que o momento da pandemia representa. Rubens Maciel Filho, Diretor do CINE e coordenador da divisão de Armazenamento Avançado de Energia (AES), também relatou os avanços e, concomitantemente, a grande expectativa pelo retorno ao laboratório. O Diretor registrou, por outro lado, como a Covid-19 evidenciou a relevância da Ciência Básica, a necessidade de conhecimentos fundamentais para se chegar às aplicações, exemplificando com a possibilidade de produção da vacina contra a doença.
Camila Brandão, da Shell, Diretora Adjunta do CINE, reforçou esta relevância, registrando que a empresa tem clareza do processo pelo qual o conhecimento fundamental subsidia a transformação em termos de tecnologia. “Neste sentido, a meta é, nos diferentes países, trabalhar com os principais parceiros e, no Brasil, o CINE é um destes atores”, afirmou.
Ana Flávia Nogueira, coordenadora da divisão de Portadores Densos de Energia (DEC), destacou em sua apresentação a colaboração entre os diferentes projetos que compõem a Divisão, bem como a expectativa de ampliar cada vez mais a colaboração entre as diferentes divisões do Centro. Juarez Lopes Ferreira da Silva, coordenador da divisão de Ciência Computacional de Materiais e Química (CMSC), trouxe para o foco as mudanças trazidas pela pandemia e pela necessidade de distanciamento, buscando os aprendizados positivos possíveis de serem obtidos. “Com o uso mais intenso das tecnologias digitais, o mundo vai ficar mais próximo, quando pensamos nos esforços de internacionalização, por exemplo. O distanciamento físico deste momento, assim, acaba criando algumas oportunidades, que precisamos saber aproveitar”, concluiu.